NADA IMPEDE QUE ESSA INVESTIGAÇÃO CHEGUE AS CIDADES INTERIORANAS E GRAVATÁ PODE SER UMA DELAS JÁ QUE ESSAS MESMAS EMPRESAS TAMBÉM FORNECEM OU FORNECERAM SERVIÇOS. AGORA É SÓ AGUARDAR A POLÍCIA FEDERAL CHEGAR POR AQUI E LEVAR ALGUNS ANÕES E ALGUNS GORDOS.
É BOM AQUELES QUE COMETEM CRIMES CONTRA O POVO E SÃO ACOSTUMADOS A DORMIREM DE CUECA OU PELADOS, PASSAREM A DORMIR COM ROUPAS COMPOSTAS POIS, A PF CHEGA CEDO.
Marivan Melo.
Segundo
a Polícia Civil, Romero Pontual Filho, um dos alvos da Operação Castelo
de Farinha, está em presídio. Funcionária foi presa e outro empresário
se entregou, na quinta (11).
Prefeitura de Ipojuca realiza auditoria em contratos de merenda escolar
Um empresário procurado pela Operação Castelo de Farinha,
que investiga fraudes em licitações para compra de merenda escolar para
prefeituras de Pernambuco, se entregou à Polícia Civil nesta
segunda-feira (15). Segundo a corporação, Romero Pontual Filho, da Casa
de Farinha, está preso no Centro de Triagem e Observação Criminológica
(Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
A Operação Castelo de Farinha foi deflagrada na quinta-feira (11). De
manhã, a funcionária da Casa de Farinha Valéria dos Santos Silva foi
presa na residência, em Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. À tarde, o empresário Nelson Nunes Canniza Neto se apresentou à polícia.
Nesta segunda, a polícia civil informou que Romero Filho, que era
considerado foragido, foi até a Delegacia de Polícia de Crimes Contra a
Administração e Serviços Públicos (Decasp), no Recife, pela manhã. Ele
era alvo de um dos três mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Após a deflagração da operação, a defesa da Casa de Farinha informou
que Romero Filho estava em viagem previamente agendada ao exterior, com a
família. Por meio de nota, o advogado Ademar Rigueira disse que ele se
apresentaria espontaneamente às autoridades.
A ação, que contou com a participação de 60 policiais, entre delegados,
agentes e escrivães, foi a 53ª operação de repressão qualificada
desencadeada este ano pela Polícia Civil. A Castelo de Farinha teve a
participação de integrantes do departamento de inteligência da
corporação e do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE).
Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão domiciliar. O
material foi levado para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE),
no Recife.
Por meio de nota, o advogado Ademar Rigueira informou, nesta segunda,
que Romero Filho prestou os esclarecimentos necessários e "afastou as
equivocadas ilações inseridas na investigação realizada pela Polícia
Civil de Pernambuco."
A defesa do empresário disse, ainda, que aguarda o posicionamento
judicial sobre a necessidade de manutenção da prisão temporária
decretada, "confiante de que o equivoco inicial será devidamente
esclarecido perante a Juíza do feito."
Polícia faz operação para prender suspeitos de irregularidade em licitação de merenda
A operação Castelo de Farinha foi desencadeada a partir de investigações realizadas na Prefeitura de Ipojuca, no Grande Recife. Segundo a Polícia Civil, a fraude nos contratos de merenda escolar teria sido praticada no início de julho.
De acordo com a corporação, Valéria dos Santos Silva, que está presa,
representou a Casa de Farinha na licitação. Nelson Canizza e Romero
Filho também estavam no prédio da Prefeitura de Ipojuca.
Na quinta-feira, a delegada Patrícia Domingos, titular da Decasp,
informou que os dois homens teriam coagido os representantes das
empresas concorrentes da Casa de Farinha para que eles não participassem
do leilão dos lotes.
A licitação, no valor de R$ 22 milhões, foi vencida pela Casa de
Farinha e depois suspensa pelo Ministério Público de Pernambuco. Um novo
pregão deve ser realizado pela prefeitura de Ipojuca.
Operação Castelo de Farinha levou materiais apreendidos para o GOE, no Recife — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Em 4 de julho de 2018, dia em que o contrato foi firmado, dois homens
teriam provocado um acidente de trânsito para evitar que um empresário
participasse da licitação de merenda escolar.
Um veículo bateu no carro do empresário Leucio Pereira, um dos
licitantes, por duas vezes, até forçar sua parada, e o licitante
conseguiu arrumar um outro carro para levar sua funcionária para
participar do pregão.
A delegada Patrícia Domingos disse, ainda, que quando essa vítima pegou
a documentação para entregar nas mãos da funcionária dele, para ela
seguir para o pregão, um dos integrantes do outro carro arrancou essa
documentação das mãos dele, rasgou e jogou dentro do rio.
Segundo a delegada, o material jogado no rio foi recuperado
deteriorado, o que impediu a participação no pregão. O documento foi
entregue à polícia.
Ela também afirmou que uma testemunha conta que dois homens teriam
ofertado dinheiro ao representante de uma empresa para que ele alterasse
o valor da proposta que apresentaria. Diante da negativa, os homens
fizeram ameaças.
TCE aponta indícios de fraude em contratação de empresa que fornece merenda no Recife
No dia 9 de julho deste ano, o TCE-PE determinou que a Prefeitura do Recife realizasse uma nova licitação para substituir a empresa Casa de Farinha, responsável pelo fornecimento de alimentos para as escolas da rede municipal.
Segundo o órgão, havia indícios de fraudes nas licitações envolvendo a
empresa, com possíveis danos aos cofres públicos e à qualidade da
alimentação.
Em julho, o tribunal apontou que a empresa que fornece toda a merenda
na capital não venceu nenhuma das licitações que, inicialmente,
distribuíram os lotes para o fornecimento de alimentos.
Ao todo, a Casa de Farinha fornece 110 mil refeições por dia para
estudantes na capital pernambucana. Desde 2014, elarecebeu R$ 78 milhões
da prefeitura do Recife, referentes à distribuição de merenda para 328
escolas e creches municipais, segundo o TCE-PE.
Na quinta-feira, por meio de nota, o advogado Ademar Rigueira,
responsável pela defesa da Casa de Farinha e de seus representantes
Valéria dos Santos Silva, Romero Pontual Filho e Nelson Canizza, afirmou
que as ações da Polícia Civil foram precipitadas.
Segundo a nota, as ações foram lastreadas em "imputações sem provas" e
com finalidade exclusivamente midiática, "não havendo qualquer indício
do envolvimento da empresa ou de qualquer de seus representantes nos
fatos sob investigação."
O defensor disse também que é falsa a afirmação da Polícia Civil sobre a
suposta interferência da Casa de Farinha para fraudar a licitação
ocorrida em julho, em Ipojuca.
Segundo a nota de Rigueira, o certame "ocorreu dentro da mais estrita
legalidade, observando todos os parâmetros técnicos, formais e legais."
A nota afirma que Romero Fittipaldi Pontual nunca foi sócio da empresa,
"jamais havendo participado em sua administração, tampouco auferindo
lucros com a sua atividade."
Ainda na nota, Ademar Rigueira afirma que a Casa de Farinha reitera o
seu compromisso público com as boas práticas na obtenção e na execução
de seus contratos, "sendo a maior interessada na busca da verdade e do
esclarecimento dos fatos."
Nesta segunda, a Prefeitura de Ipojuca, informou, por meio de nota, que
"figura como vítima na citada operação, não tendo participação alguma
em qualquer irregularidade no processo licitatório,." A administração
disse, ainda, que a apuração dos fatos pela Polícia Civil começou a
partir de seu pedido.
A gestão municipal afirmou que decidiu cancelar a licitação apontada
como irregular, após constatar indícios de irregularidades. A prefeitura
ressalta que está colaborando desde o início das investigações junto a
todos os órgãos de controle e a polícia civil para elucidar os fatos.
Fonte G1
NADA IMPEDE QUE ESSA INVESTIGAÇÃO CHEGUE AS CIDADES INTERIORANAS E GRAVATÁ PODE SER UMA DELAS JÁ QUE ESSAS MESMAS EMPRESAS TAMBÉM FORNECEM OU FORNECERAM SERVIÇOS. AGORA É SÓ AGUARDAR A POLÍCIA FEDERAL CHEGAR POR AQUI E LEVAR ALGUNS ANÕES E ALGUNS GORDOS.
É BOM AQUELES QUE COMETEM CRIMES CONTRA O POVO E SÃO ACOSTUMADOS A DORMIREM DE CUECA OU PELADOS, PASSAREM A DORMIR COM ROUPAS COMPOSTAS POIS, A PF CHEGA CEDO.
Marivan Melo.
Fonte G1
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