Nove governadores e três senadores foram impedidos de visitar Lula
Foto:(Internet)
“Eu fiquei surpreso com o fato de não termos conseguido que o ex-presidente Lula tivesse um direito respeitado, assegurado na Lei de Execuções Penais. Infelizmente mais uma decisão inexplicável, que foi tida como uma espécie de privilégio”, disse o governador do Maranhão, Flávio Flávio Dino.
Segundo a presidente do PT, a senadora Gleisi Hofmann, com a visita negada, os governadores fizeram uma carta que será entregue a Lula:
“Foi uma demonstração de respeito, de carinho. Infelizmente um direito foi tido como privilégio, o que a gente acha inexplicável. E a carta foi um gesto muito bonito que eu acho que o Lula vai ficar bem feliz”, disse.
O governador da Bahia, Rui Costa, reforçou o apoio ao ex-presidente: “estamos aqui para prestar solidariedade ao maior presidente da história do Brasil… porque ele não cometeu nenhum crime, não tem prova alguma”, afirmou.
Participam do movimento os governadores Waldez Góes (PDT), do Amapá; Tião Viana (PT), do Acre; Renan Filho (MDB), de Alagoas; Camilo Santana (PT), do Ceará; Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão; Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba; Wellington Dias (PT), do Piauí; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; e Rui Costa (PT), da Bahia, além dos senadores Lindbergh Farias (PT), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (MDB).
Pedido negado
A juíza federal substituta Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal, negou o pedido de visita. Na decisão ela considerou que “não há fundamento para a flexibilização do regime geral de visitas próprio à carceragem da Polícia Federal” e indeferiu o requerimento considerando que “deverá ser observado o regramento geral” pois é “incabível a visitação das pessoas indicadas na petição”.
“Além do recolhimento em Sala do Estado Maior, foi autorizado pelo juiz a disponibilização de um aparelho de televisão para o condenado. Nenhum outro privilégio foi concedido, inclusive sem privilégios quanto a visitações, aplicando-se o regime geral de visitas da carceragem da Polícia Federal, a fim de não inviabilizar o adequado funcionamento da repartição pública, também não se justificando novos privilégios em relação aos demais condenados”, citou na decisão.
Os governadores chegaram a entrar na sede da PF, mas foram impedidos de fazer a visita. Do lado de fora, no acampamento em apoio a Lula que reúne mais de mil pessoas, conversaram com a imprensa.
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