
Nove mil homens do Exército e da Marinha já estão nas ruas pra ajudar no patrulhamento do Rio, Niterói e São Gonçalo. Por volta das 17h desta terça-feira (14), o patrulhamento em alguns pontos da cidade já tinha começado, como constatou o RJTV. A vinda das Forças Armadas foi um pedido do governador Luiz Fernando Pezão ao presidente Michel Temer.
Inicialmente, eles ficam até a próxima quarta-feira (22), mas esse prazo pode ser estendido para depois do carnaval. Na tarde desta terça-feira, era possível ver homens do Exército patrulhando na TransOlímpica e fuzileiros navais em Copacabana e em Ipanema.

O exército vai atuar na TransOlímpica do Recreio até Deodoro, na Avenida Brasil, Niterói e São Gonçalo. Já os fuzileiros navais vão patrulhar o Caju, Cais do Porto, aeroporto Santos Dumont, Marina da Glória, Aterro do Flamengo, Copacabana, Lagoa, Leblon e Ipanema.

Em todos esses locais, as Forças Armadas vão substituir os PMs e vão ter poder de polícia, inclusive, revistando passageiros nos ônibus na operação nas praias no verão. Não terá patrulhamento das Forças Armadas em comunidades nem na Baixada Fluminense.
O ministro da defesa, Raul Jungmann, veio ao Rio para anunciar os detalhes dessa operação. Ele disse que a presença das Forças Armadas libera a polícia militar para atuar em outros locais e conter eventuais protestos que possam acontecer, como na Alerj, que deve votar a privatização da Cedae na semana que vem.
"Não existe nenhum descontrole, nenhuma insuficiência ou indisponibilidade dos recursos dos órgãos de segurança para garantia de lei de ordem. Não há descontrole e não há desordem. O efetivo da polícia é de 95%, 97% nas ruas (...) De fato, temos protestos aqui mas isso não tem impedido que as forças policias trabalhem. Têm sido essas as informações do nosso setor de inteligência. É muito diferente a situação do Espírito Santo."

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