A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que uma única dose da vacina contra febre amarela é suficiente para proteger contra a doença durante toda a vida. Ainda assim, o Ministério da Saúde segue com a recomendação de duas doses.
Para especialistas brasileiros, a pasta age com prudência ao seguir essa estratégia. "Garantir que uma dose só imuniza por toda a vida é um pouco arriscado", afirmou Reinaldo de Menezes Martins, consultor científico sênior de Biomanguinhos/Fiocruz, ao jornal O Globo. A instituição é responsável pela produção do imunizante. "No Brasil, onde há a doença de forma endêmica, é melhor ser mais prudente. A recomendação no país já foi tomar a vacina de dez em dez anos ao longo de toda a vida, mas comprovamos que isso é um exagero. No entanto, se vai continuar sendo dada em duas doses ou se passará para somente uma dose, isso vai depender de novas pesquisas científicas feitas nos próximos anos". A recomendação da OMS está relacionada à revisão de estudos que mostram a eficácia de apenas uma dose. No entanto, estudos brasileiros apontam o contrário, ressaltou Martins. Para muitos especialistas, a OMS se baseia também na escassez de vacina contra febre amarela no mundo. (BN)
Para especialistas brasileiros, a pasta age com prudência ao seguir essa estratégia. "Garantir que uma dose só imuniza por toda a vida é um pouco arriscado", afirmou Reinaldo de Menezes Martins, consultor científico sênior de Biomanguinhos/Fiocruz, ao jornal O Globo. A instituição é responsável pela produção do imunizante. "No Brasil, onde há a doença de forma endêmica, é melhor ser mais prudente. A recomendação no país já foi tomar a vacina de dez em dez anos ao longo de toda a vida, mas comprovamos que isso é um exagero. No entanto, se vai continuar sendo dada em duas doses ou se passará para somente uma dose, isso vai depender de novas pesquisas científicas feitas nos próximos anos". A recomendação da OMS está relacionada à revisão de estudos que mostram a eficácia de apenas uma dose. No entanto, estudos brasileiros apontam o contrário, ressaltou Martins. Para muitos especialistas, a OMS se baseia também na escassez de vacina contra febre amarela no mundo. (BN)
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