Erros, acertos, amores e desamores, fizeram e fazem parte da vida desse menino. Aventuras, desencontros, oportunidades, alegrias e tristezas. Saudades... muitas saudades.
O ano era 1976. Naquela manhã aquele menino franzino segurava a mão de sua mãe e caminhava pela primeira vez em direção a uma escola. Um novo mundo se atamancava em sua vida, transformando-a para sempre, pois o advento do aprender abriu os horizontes e aquele menino matuto aflorava a sua inteligência e o colocava em destaque entre os demais alunos. E tem sido assim desde então.
Gravatá sempre foi o fundo ideal para todos os idílios daquele garoto, mas o Leste sempre o cativava, pois sentia que o seu destino estaria traçado na direção do mar. E assim foi. Agora o ano era 1986 e foi exatamente nesse ano que o pequeno matuto partiu em direção ao mar, deixando fisicamente a sua querida Gravatá. No entanto, a sua cidade-natal nunca deixou a sua alma; haja vista, ter nascido na véspera de São João de 1970.
O tempo passou. Estamos em 1990 e o menino interiorano habitava outros ares e os seus horizontes se expandiram, assim como os seus conhecimentos e experiências, o tornando um grande cidadão. As águas do mar o levaram para conhecer o mundo, literalmente. A Marinha do Brasil foi a sua grande escola de vida e o Rio de Janeiro, se tornou a sua segunda cidade-natal.
Erros, acertos, amores e desamores, fizeram e fazem parte da vida desse menino. Aventuras, desencontros, oportunidades, alegrias e tristezas. Saudades... muitas saudades.
O ano agora é 2001. Um novo rumo é dado à vida daquele menino e ele decide fixar residência fora do Brasil. Torna-se cidadão do mundo e descobre a alegria e o prazer da paternidade. Tudo se converge para um novo ato em sua vida e os horizontes agora são ainda mais amplos. A espiritualidade se aflora e ele passa a enxergar o mundo e as pessoas com a alma. O processo evolutivo espiritual finalmente toma forma, régua e compasso. É o futuro que chegou. Esperanças, sonhos...
A aurora da nossa vida se conecta e caminha conosco em todos os momentos e por onde quer que estejamos. É o nosso seio, a nossa alma, a nossa raiz. Nessa hora, bate a saudade das noites de São João! Saudades...
Hoje, aquele menino franzino largou a mão de sua mãe e passou a habitar em mim. Não poderia ser diferente, posto que este é um texto autobiográfico. Esse menino, em realidade, sou eu, celebrando os meus 51 anos de vida e sempre em busca do melhor, pois o melhor sempre está por vir e o melhor da vida, é sempre poder recomeçar. VIVA SÃO JOÃO!
Bravo Bravissimo merecedo de tudo isso e muito mais Parabéns irmão Felicidades
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