O convite para a reunião partiu do grupo de artistas e objetivo da conversa foi reforçar o apoio da gestão ao artesanato local.
A Prefeitura de Gravatá atendeu o pedido dos artesãos do distrito de Russinhas, na área rural, e reuniu os artistas e a secretaria municipal de Assistência Social e Juventude, na sede da Associação dos Moradores de Maria Isabel e Região, na manhã desta quarta-feira (24).
Além de ser o primeiro contato entre os artesãos e a gestão municipal, o encontro teve o objetivo de apresentar as sugestões para incrementar o artesanato local. Eles aproveitaram para mostrar um pouco do que é produzido pelas mãos habilidosas dos artistas, como peças decorativas, panos de prato e artigos religiosos.
A agricultora Maria Lúcia da Silva é uma das artesãs do grupo. Ela presenteou a secretária municipal de Assistência Social e Juventude, Viviane Facundes, com uma casa feita de rolo de papel higiênico, palito de cotonete, caixa de leite, papel machê e papelão.
Maria das Graças é funcionária pública e agricultora. Ela faz parte do grupo de artesãos e considerou: “o encontro foi importante porque nós, pequenos agricultores, temos dificuldade em chegar na prefeitura e essa conversa aqui foi oportuna. A secretária falou de forma simples, que as pessoas entendem, e estamos precisando disso. O apoio da prefeitura será bom porque o artesanato é uma forma de ajudar na renda da família”.
Edvaldo Lira, também agricultor, é um dos coordenadores do Grupo de Artesãos de Maria Isabel, que é uma das localidades de Russinhas. Ele falou que “o apoio da prefeitura será importante para tentar trazer o curso da folha do abacaxi a essa localidade de Maria Isabel, pois temos muita gente que trabalha com artesanato, principalmente as mulheres, para complementar a renda. É uma expectativa e agradecemos desde já a presença da secretaria aqui”.
A secretária municipal de Assistência Social e Juventude, Viviane Facundes, além de sugerir a carteirinha do artesão, falou como a prefeitura vai apoiar o Grupo de Artesãos de Maria Isabel. “Nós vamos procurar parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Pernambuco (SENAR-PE) para ver a possibilidade de viabilizar o curso da folha do abacaxi, que é uma matéria-prima rica daqui. Esse curso, na verdade, já houve aqui, mas de acordo com os próprios artesãos, não teve sucesso porque não tiveram apoio e nem sequer apostilas. Então vamos buscar um curso completo e de qualidade que possa oferecer benefício à comunidade”.
Reportagem: Ana Paula Figueirêdo
Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)
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