As eleições municipais estão se aproximando e em algumas semanas, o povo irá eleger os representantes para as prefeituras e câmaras de vereadores dos mais de 5 mil municípios do Brasil. Alguns candidatos serão reeleitos; muitos outros serão eleitos pela primeira vez. São ideias novas e também continuaremos a ouvir promessas retóricas que nada dizem e, quem as faz, não tem a capacidade ou a de cumpri-las. Contudo, manter-se no poder é a palavra de ordem.
Qual é o papel do eleitor entre essas duas opções de escolha? Continuar com as mesmas promessas de sempre e que nunca são cumpridas? Ou apostar nas caras novas que propõem mudanças para o que tudo aí está, a apodrecer a vida?
As respostas para essas e outras perguntas, quem as tem são os eleitores. Sim. Os eleitores são soberanos nas suas escolhas e são eles que irão determinar os rumos para as nossas cidades pelos próximos quatro anos. Será preciso votar com consciência, para não se arrependerem depois. Um político jamais deve ser tratado como um “deus” e nem tão pouco ser chamado de “doutor”, pois ele ou ela, é um funcionário público com prazo de validade que pode variar de 4 a 8 anos. Alguns nem chegam a terminar os seus mandatos por questões um tanto quanto não ortodoxas.
Como saber se as propostas apresentadas são viáveis para as necessidades da nossa cidade e se poderão de fato serem cumpridas? Fica a dica:
• Vamos ouvir os candidatos novos e ver o que eles realmente poderão fazer de inédito. Obviamente eles nunca fizeram algo pela nossa cidade, pois nunca estiveram no poder. Portanto, é plausível darmos a oportunidade a eles fazerem a mudança.
• Vamos também, claro, ouvir os que se candidatam à reeleição. Ouçamos o que esses candidatos têm de “novo” a propor para a cidade. Também, é muito válido e necessário analisarmos o que eles fizeram enquanto estavam no poder nos últimos 4 anos ou mais.
Após seguirmos esses passos, será preciso que façamos uma filtragem entre o que PODERÁ SER FEITO e o que, infelizmente, NÃO FOI FEITO. Certamente após essa análise, ficará extremamente fácil decidirmos para quem deveremos dar o nosso voto.
A equação se torna mais simples, a partir do momento que usamos a lógica e nos indagamos da seguinte forma: QUEM TEVE 4 ANOS OU MAIS PARA FAZER O QUE PROMETEU E NÃO CUMPRIU, COMO PODERÁ FAZÊ-LO AGORA?
Os verbos de ação, aos quais o título dessa matéria se refere, são: TER, FAZER e SER. Ou seja, é preciso TER palavra para FAZER o que se promete, para que se possa SER reconhecido como cumpridor do que se fala. São verbos de segunda conjugação, os quais são completamente interligados, um dependendo do outro, quando postos em prática. Pensem bem e conclua com sabedoria, se quem está querendo se reeleger conjugou na prática, esses verbos.
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