Foto: Reprodução.
O ano que para a equipe da Lava Jato começou promissor por causa da posse de um aliado no Ministério da Justiça termina com uma série de derrotas em várias instâncias do Judiciário, estagnação de resultados e um inédito abalo em sua credibilidade.
Em meio a decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) que revisaram pilares da operação, como a prisão de condenados em segunda instância, os procuradores da força-tarefa diminuíram a exposição pública diante da revelação de diálogos no aplicativo Telegram.
As conversas divulgadas pelo site The Intercept Brasil e outros veículos, como a Folha, indicaram combinação de medidas com o ex-juiz Sergio Moro, o uso de informações sigilosas sem obedecer formalidades e até a articulação de uma empresa de palestras para lucrar com a visibilidade da operação.
Até políticos conhecidos por apoiar a operação, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), passaram a criticar a equipe por causa do que consideraram práticas abusivas. Mesmo assim, a popularidade da operação seguiu elevada: em pesquisa Datafolha feita no início deste mês, 81% dos entrevistados disseram que a Lava Jato ainda não cumpriu seus objetivos e deve continuar.
Por Folha de S. Paulo
Comentários
Postar um comentário