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ENEM 2019: O QUE ESPERAR DAS PROVAS DE CIÊNCIAS HUMANAS E DE LINGUAGEM.

Foto: Reprodução.
Professores de cada uma das disciplinas dizem se os candidatos devem esperar mudanças na prova deste domingo (3).

Desde que Enem é Enem, as especulações sobre o que vai cair na prova e qual será o tema da redação são coisas recorrentes, em especial nas semanas que antecedem a prova. Este ano, no entanto, o clima de incerteza parece ser maior. Desde que o governo anunciou a criação de uma comissão avaliadora do Banco Nacional de Itens, que guarda as questões do Enem, os candidatos que estudavam para a prova com base nas edições anteriores começaram a se sentir inseguros sobre uma possível mudança no perfil da prova. 
Em recente entrevista à Folha de S. Paulo, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que os candidatos não devem ficar apreensivos em relação à prova, e que o objetivo da comissão criada pelo instituto foi deixar a prova o mais “neutra” possível, eliminando temas que pudessem gerar polêmicas em qualquer campo ideológico. Em março, quando a comissão do Inep foi anunciada, o MEC declarou que o objetivo era verificar se as questões do banco eram “pertinentes com a realidade social”. 
Para além do pronunciamento do Inep, o GUIA buscou os professores de História, Geografia, Português, Filosofia e Sociologia do cursinho Oficina do Estudante, de Campinas (SP), para perguntar, afinal, o que o candidato deve esperar das provas de Ciências Humanas e sua Tecnologias e de Linguagens neste Enem 2019.

História

Nem de direita, nem de esquerda, como diria o presidente do Inep. O professor Marcos Vinícius de Morais aposta em uma prova sem ruídos e grandes debates para esta edição, mas não espera muitas mudanças além disso. A estrutura, com textos de documentos históricos e de historiadores servindo como base para as perguntas, deve ser mantida. O que se altera, portanto, é a presença de temas de cunho social, como movimentos sociais, marca das edições anteriores.
Embora destaque que seja difícil prever assuntos que serão certamente cobrados, Marcos aposta, com base nas efemérides deste ano, que a Inconfidência Mineira e a Proclamação da República de 1889 devem ser abordadas, assim como a figura de Tiradentes. Nos anos anteriores, a escravidão africana, o período da República Oligárquica (1894-1930), a Ditadura Civil-Militar (1964-1985), a Era Vargas (1930-1945), as Grandes Navegações dos séculos 15 e 16 e o período da Redemocratização do Brasil foram temas frequentes. 

Geografia

A aposta para este ano é a geografia física. Afinal, é uma área que foge mais facilmente de polêmicas. Questões relacionadas a demografia e geografia física brasileira sempre foram recorrentes e devem se manter na prova, mas outras mais interdisciplinares que relacionem História, Geografia e Sociologia podem ter ficado de fora.
Algumas questões nesta intersecção que apareceram nos anos anteriores tratavam de conflitos agrários, migração e mesmo da globalização. Para o professor de Geografia Luis Felipe Valle as incógnitas deste ano são os temas da Guerra Fria, crise dos mísseis (em Cuba) e Guerra das Coreias. Para garantir, não custa revisar esses conteúdos!

Filosofia e Sociologia

Certamente, autores considerados polêmicos devem ficar de fora da prova este ano. A expectativa do professor de Filosofia e Sociologia Milton Maia, coordenador da Oficina do Estudante, vai ao encontro do que o presidente do Inep já havia anunciado. Segundo Alexandre Lopes, nada de Karl Marx nesta prova.
O professor Maia destaca, no entanto, que não há motivo para ficar apreensivo em relação às questões dessa disciplina. Conhecendo conceitos básicos das duas matérias, lendo atentamente os enunciados e fazendo uma reflexão aliada a acontecimentos cotidianos, o candidato responderá às questões tranquilamente!

Linguagens

A questão que mais gerou debate no Enem 2018 estava justamente nessa disciplina. O dialeto pajubá, da comunidade LGBTQ, foi apresentado em um dos textos base de uma questão que discutia o conceito de dialeto e, na época, rendeu críticas do então candidato à presidência Jair Bolsonaro. Justamente por isso, o professor de português do Oficina do Estudante Marcelo Maluf acredita que os textos base das questões devem ser mais “neutros” este ano para evitar polêmicas. 
Sua colega Maria Silvia Aguiar enfatiza que essa mudança dos textos também faz parte de um direcionamento do Enem em acompanhar discussões atuais e em constante transformação. Ambos os professores acreditam que a prova não se tornará mais “conteudista”, cobrando conteúdos decorados pelos candidatos, mas deve manter-se com um perfil interpretativo. 
A estrutura das questões, que envolve muitos textos associados a imagens, deve se repetir também. Em relação aos conteúdos, vale dar uma revisada em movimentos artísticos do século 20 e nas escolas literárias. De gramática, no máximo a relação entre morfologia e semântica. 

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