Para Marx, a revolução seria uma tomada forçada do poder, que está nas mãos dos burgueses opressores, pelos trabalhadores oprimidos. Isso chamamos de “revolução armada”. Esse tipo de revolução funcionou muito bem na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, mas não funcionou direito aqui, no mundo ocidental. A cultura ocidental, que era e ainda é muito enraizada e muito forte, não deixava que os comunistas tomassem o poder pela força. Foi aí que Gramsci entrou na história. Antonio Gramsci também foi um revolucionário, mas ele via a revolução de outra forma, muito mais eficiente que a forma marxista. Talvez Gramsci tenha lido mais Sun-Tzu e Maquiavel do que Marx. Gramsci enxergou que a revolução armada não funcionava no ocidente, então outra estratégia precisava ser adotada para a instauração do comunismo obter sucesso. Enquanto Marx usava a força, Gramsci usou a inteligência. A revolução de Marx era armada, a de Gramsci era cultural. A REVOLUÇÃO POR MEIO DA CULTURA. Gramsci viu que seria muito mais eficiente fazer uma revolução silenciosa, aos poucos, comendo pelas beiradas. Logicamente, essa forma levaria mais tempo, mas seria mais difícil combatê-la, pois seria mais difícil identificá-la. Se você quer mudar uma sociedade, por onde você começa? Pelas pessoas mais velhas? Não! Há um ambiente perfeito para mudar uma sociedade, ele se chama “escola”. Basicamente a ideia de Gramsci era essa: infiltrar-se nas escolas e universidades, enfiar seus ideais comunistas na cabeça das crianças e jovens, sentar e ver a mágica acontecer. Essas crianças e jovens de hoje serão a geração adulta de amanhã, estarão ocupando cargos de poder, influenciando as massas, etc. O objetivo de Gramsci não era mudar a geração atual, mas a seguinte. A tática era exatamente essa: entre nas escolas e enfie suas ideias na cabeça das crianças, e daqui vinte ou trinta anos a sociedade inteira estará pensando como você. A isso nós chamamos de “revolução cultural”. É uma revolução diferente da revolução armada de Marx, pois aqui ninguém precisa pegar em armas. A luta não é no campo armado, mas no campo ideológico. E no campo ideológico as coisas são bem mais difíceis de serem combatidas".
Da página: "NÃO DEIXE QUE UM PROFESSOR COMUNISTA ADOTE O SEU FILHO".
Dr. Rogério Brandão.
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