A
Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realiza no
próximo sábado (30), o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a
Influenza A (H1N1) e B, também conhecida como “vacina contra a gripe”. Ao todo,
dezoito locais de vacinação estarão em atendimento. A campanha, que teve início
na última segunda-feira (25), segue até o dia 20 de maio.
A
população contará com 18 locais de vacinação contra a gripe na cidade. Serão
montados pontos de atendimento na Praça da Matriz, Parque da Cidade, além das
seguintes Unidades de Saúde da Família: USF Patrícia Nely (São José), Rua do
Norte, USF Ana Maria Caminha I e II (Área Verde), USF Nielson Lucivânio (Boa
Vista), USF Ricardo Walmir (Alpes Suiços), USF Nossa Senhora das
Graças, USF Maria Auxiliadora, USF Reginaldo Santiago
(Jucá), USF Judas Tadeu e USF Auta Soares (Cruzeiro I e II), USF CAIC, USF
Bairro Novo (Posto II), USF Maria Gomes de Araújo (Posto III), USF Santa Helena
(Posto IV) e os Centro de Saúde Fernando da Veiga Pessoa (Posto I) e Centro de
Saúde de Gravatá (SUCAM).
Além de
pessoas com idade acima dos 60 anos, também terão direito à vacina crianças na
faixa etária de seis meses até 5 anos (4 anos, 11 meses e 29
dias), gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto),
profissionais de saúde, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas
não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Adolescentes e jovens
de 12 a 21 anos, sob medidas socioeducativas, população carcerária e os
funcionários do sistema prisional, também fazem serão vacinados.
Após o
dia 30 de abril, as vacinas continuarão disponíveis até o dia 20 de maio, nos
Centros de Saúde de Gravatá (SUCAM) e Fernando da Veiga Pessoa (Posto I), além
de todas as USF’s da zona urbana e rural.
A vacina
é contraindicada para pessoas com alergia grave ao ovo ou a qualquer outro
componente da fórmula. Pessoas que apresentaram história de reação anafilática
em dose anterior da vacina, também não devem ser vacinadas. Em caso de doenças
agudas, febres moderadas ou graves, é recomendado adiar a vacinação até a
resolução do quadro.
A
vacinação contra a influenza pode reduzir entre 32% a 45% o número de
hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Em
residentes em lares de idosos, reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, o
risco global de hospitalização em cerca de 50%. Já o de morte em 68%. Ela ainda
pode reduzir em 40% os casos de síndrome gripal.
ENTENDA A
INFLUENZA: comumente
conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna.
Frequentemente é caracterizada por vários sintomas, entre eles, febre,
calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas
respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente
dura uma semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo
a febre o mais importante.
Os vírus
influenza são transmitidos facilmente por pessoas infectadas ao tossir ou
espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C
causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde
pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são
responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável
pelas grandes pandemias. A vacinação é a intervenção mais importante na
redução do impacto da influenza.
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