Após 20 dias de paralisação e sem nenhum acordo por parte da Prefeitura de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, os servidores públicos municipais decidiram, nesta sexta (23), manter parte das atividades suspensas. Na tentativa de diálogo com a classe, o presidente da Câmara dos Vereadores, Pedro Martiniano, marcou, na última quarta (21), uma reunião com representantes do pode executivo local, autoridades e servidores, mas apenas o secretário do Governo, João Prudente de Santana Neto, compareceu, fato que levou ao cancelamento do encontro agendado e a continuação da greve deliberada.
De acordo com nota emitida pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Gravatá (Sindsgra), a única proposta apresentada informalmente por João Prudente de Santana Neto foi o pagamento da insalubridade aos Agentes Comunitários de Saúde (A.C.S), já que, segundo ele, os projetos de lei do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) e o Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQAVS) já estão no gabinete do prefeito. “E quanto aos demais itens da pauta de reivindicações das categorias, não se tem nenhuma informação”, explicou o presidente do Sindsgra, Marcelo de Brito.
Além do secretário de Governo, a reunião cancelada contaria ainda com a presença da secretária de Saúde, Aglaine Oliveira, e do rocurador-geral do município, Antônio Carlos Saldanha.
Mais Agreste
Comentários
Postar um comentário