Prefeitura de Gravatá terá que refazer pontilhão da linha férrea que ela própria derrubou.
Objetivo da obra é liberar o tráfego de carros no local. Foto: Prefeitura de Gravatá / Divulgação |
A decisão técnica também determinou que a ponte seja reconstruída aproveitando o material da demolição. A inspeção verificou que a base de pedra de sustentação do pontilhão foi arrancada grosseiramente e que os trilhos e dormentes foram cortados com ajuda de um maçarico. O município foi notificado e terá de apresentar à fundação e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o projeto da obra prevista para o local.
Para lembrar a via férrea, administração municipal propôs a construção de uma escultura, conforme mostra maquete. Foto: Prefeitura de Gravatá/Divulgação |
A obra iniciada na quinta-feira passada e orçada em mais de R$ 147mil, foi embargada um dia depois pela Fundarpe, Iphan, Dnit, Ministério Público Federal e Ministério Público de Pernambuco. Com a retirada do pontilhão, a administração pretendia aumentar a fluidez do trânsito, entre as Ruas Amaury de Medeiros e Vereador Elias Torres. O Iphan aguarda o laudo técnico para definir as medidas a serem adotadas pelo órgão, que adianta: a prefeitura não tinha autorização para demolir o pontilhão.
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