Postado em 16 de maio de 2024
Nunca devemos nos afastar do pilar do respeito às individualidades
Há poucos anos, podíamos nos comunicar livremente, sem o incômodo de sermos interpelados pelo que chamamos hoje em dia de “politicamente correto” e seus chatos de galocha. Era um tempo em que podíamos nos dirigir às pessoas sem termos que carregar debaixo do braço um manual de instrução sobre o que “pode e o que não pode ser dito.”
No entanto, estamos vivendo uma época onde nada pode ser dito, porque os pseudo-guardiões da moral e dos bons costumes estão sempre a nos corrigir, e muitas vezes, imperativamente nos dizendo o que devemos falar ou não. E isso está acontecendo, mesmo quando falamos dentro do maior respeito às pessoas para as quais nos dirigimos.
A situação está se tornando insuportavelmente chata e tende-se a piorar, porque essas pessoas não têm mais o que fazer na vida, a não ser ficarem inventando maneiras de impor as suas vontades, atropelando e desrespeitando a nossa liberdade de expressão, que é um direito constitucional.
Hoje em dia, por exemplo, não se pode mais chamar os primeiros habitantes do Brasil de índios. Agora, são indígenas. Como se isso fosse eliminar o que eles realmente são; índios! Até que se prove o contrário, para ser um indígena, primeiro é preciso ser índio. O que há de ofensivo nisso?
Enquanto os desocupados ficam atrelados ao politicamente correto, a realidade dos índios é um contraponto extremamente preocupante, pois além de terem as suas terras invadidas pelos garimpeiros, sofrem com doenças e o descaso do governo, resultando no descaso dos Ianomâmis, o qual perdura até hoje.
Além dessa retórica, ainda tem os imbecis que querem a todo custo mudar a forma culta da Língua Portuguesa, impondo o uso do pronome neutro. Mas isso é uma outra discussão, que graças a Deus, o Congresso Nacional em um momento de lucidez rara, não deixou passar.
Nunca devemos nos afastar do pilar do respeito às individualidades. Mas é preciso que TODOS entendam que o respeito precisa ser mútuo e ninguém tem o poder de ceifar a nossa liberdade de expressão, pois isso está ficando insustentável. E pelo andar da carruagem, dentro de mais algum tempo ninguém se admire se começarmos a nos comunicar através de sinais de fumaça, porque somente dessa maneira, ninguém poderá nos censurar… até o dia que eles consigam traduzir a fumaça.
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