Encerramento do Festival Arte na Serra tem culminância das oficinas e apresentação da orquestra Prata da Casa
Postado em 10 de julho de 2023
Apresentações aconteceram na ETE Professor José Luiz de Mendonça com recitais de cada instrumento das oficinas e de dança
No domingo (09) o Festival Arte na Serra chegou ao seu encerramento. Por meio da Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, a Prefeitura de Gravatá proporcionou oficinas para alunos de música e dança que já estudam instrumentos, teoria musical, balé e dança contemporânea, bem como também foi ofertada oficina de iniciação musical.
A abertura aconteceu na sexta (07), no Salão 3S, com apresentação do corpo de baile de Fyamma Gabriella. No sábado (08), ao longo de todo o dia, aconteceram as oficinas na ETE Professor José Luiz de Mendonça e à noite, na área externa do Museu Memorial de Gravatá, foram apresentadas audições de música, com a banda da Escola Cônego Eugênio Vila Nova, cujos alunos participaram das oficinas, e do corpo de baile de Fyamma Gabriella, que também fizeram as oficinas. Ao longo do dia de domingo, as oficinas seguiram na ETE e chegaram à culminância no fim da tarde com recitais dos alunos divididos por oficinas, tanto de música, quanto de dança, no pátio de entrada da escola e depois todos seguiram para o auditório, onde houve a apresentação da Orquestra Prata da Casa, formada por músicos da Região Metropolitana do Recife.
O aluno Gustavo Martins, que aprende saxofone há um ano e começou suas aulas na Escola Cônego Eugênio Vila Nova, com o professor João Netto, fala sobre o seu aprendizado nas oficinas do festival. "Foi possível ver várias pessoas tocando, o que é muito bom, porque o importante na música é ter referência também, escutar te ajuda muito a melhorar. E também as aulas, os professores passam muitas coisas boas, tanto na prática, quanto na teoria musical, então contribui bastante também. E percebi que tenho que estudar muito ainda, porque vieram pessoas de outros cantos, com várias experiências e que tocam divinamente e aí eu vejo tenho muito que estudar."
O coordenador das oficinas e professor de eufônio (bombardino), Fabiano André, que também regeu a Orquestra Prata da Casa, falou sobre a contribuição que o evento deixou para os alunos e para o município. "Eu acredito que os alunos tiveram aqui um pouquinho só do contato do que pode acontecer com eles, futuramente, como músicos. Eu e todos os professores tentamos compartilhar com eles um pouco da nossa experiência, da nossa vivência como músicos profissionais em diversas áreas, vários seguimentos da música e dar para eles um pouquinho de esperança, que é possível, sim, viver da música e é possível ter uma vida longa, musicalmente falando. Encontros como esse, festivais como esse são importantes e tradicionais no mundo todo. Em grandes cidades do mundo tem esses festivais anualmente e aqui em Gravatá eu tenho certeza de que esse será o primeiro de muitos e a cada ano vai sendo mais fortalecido para os músicos locais, para as pessoas que vêm de fora, para os turistas, então é uma rede importante de conhecimento, de cultura e de tradição que vai sendo passada e mantida."
Reportagem: Filipe Vasconcelos
Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)
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