Postado em 21/01/23
Em minha passagem por Brasília, recentemente, pude comprovar mais uma vez que a nossa família, juntamente com a dádiva de viver, forma uma dupla perfeita.
A vida é repleta de momentos e acontecimentos que fomentam a nossa razão de sermos e vivermos. Dependendo do contexto no qual estas duas palavras estejam sendo usadas, elas podem ser sinônimas. No entanto, quando o momento é muito especial, ele acaba por se tornar um acontecimento inesquecível, formando um amálgama de coisas boas e trazendo alegrias estonteantes para as nossas vidas, como os momentos em família, por exemplo, os quais são sempre repletos de sorrisos fartos, risadas histriônicas, abraços calorosos e conversas agradabilíssimas e infindáveis.
Em minha passagem por Brasília, recentemente, pude comprovar mais uma vez que a nossa família, juntamente com a dádiva de viver, forma uma dupla perfeita, nos causando as melhores sensações no coração e na nossa alma.
Embora a tecnologia hoje nos permita se comunicar através de vídeos, rever velhos familiares que não via há mais de 30 anos, assim como conhecer os novos pessoalmente, não tem preço. É a mesma sensação que outrora tínhamos quando recebíamos uma carta enviada por alguém distante. E essa sensação traz uma vontade incessante de rir, misturada à vontade de chorar. Não necessariamente nessa ordem. É como se a nossa alma estivesse abraçando o ente querido no lugar do corpo.
Nessa hora o tempo passa tão depressa, que ficamos com um gosto de quero mais; igual à comida da nossa avó. Ah os nossos primos e primas! Eles são os irmãos que escolhemos, embora nossos irmãos sejam muito especiais. A amizade, o amor e o respeito que vem dos nossos primos, são por deveras sinceros e eternos, pois mesmo que o tempo passe depressa e fiquemos décadas sem nos ver, a hora do reencontro é mágico, que nem parece que ficamos tanto tempo afastados uns dos outros.
Tudo isso também vale para os primos e primas, os quais encontramos pessoalmente pela primeira vez. Parece que a natureza se encarrega de nos unir de tal forma, que nos tornamos melhores amigos sem cerimônias e sem protocolos, como um gatilho automático. Eu considero esses momentos como um encontro de almas, pois eles são tão preciosos e prazerosos, que se tornam grandes acontecimentos, portanto, eternos.
Brasília, pelo menos para mim, não tem apenas políticos e seus desmantelos. Naquela cidade, eu pude viver momentos maravilhosos ao lado de pessoas que para sempre estarão “guardadas comigo dentro do peito, no lado esquerdo... no coração!”
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