A verdade sobre essa mensagem, vai de acordo com a crença de cada um...
Há pouco de mais de um ano, foi divulgada uma mensagem espírita na qual ficou relatado que o mundo iria passar por essa pandemia e que poderia haver uma segunda onda, caso a humanidade não aprendesse com a primeira. Ainda segundo a mensagem, a Terra estaria entrando em um estágio de evolução mais elevado e quem não estivesse propício a acompanhar essa evolução, seria levado pela pandemia.
A verdade sobre essa mensagem, vai de acordo com a crença de cada um. No entanto, um fato inegável está aí para todos verem: o homem, mesmo em um momento de crise como esse, continua a ser individualista, egoísta e em algumas situações, chegando a ser até mesmo irracional.
A pandemia assola o mundo inteiro, mas em especial no Brasil, ela parece ter fixado morada com o aval grandioso daqueles que teimam em ir no sentido contrário às medidas sanitárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. E isso tudo é bem notório nas festas clandestinas, no desrespeito ao distanciamento social e ao uso de máscara, que é noticiado à exaustação pela imprensa.
Às vezes eu me pergunto: por que tudo o que não presta, multiplica-se no Brasil?
Talvez a resposta esteja na antropologia do brasileiro; onde tudo o que é fácil e vulgar cria raiz. Somos o país do “jeitinho”, da “malandragem” e do individualismo desenfreado. Exatamente esse individualismo difere o Brasil dos países desenvolvidos, pois nesses países, a sociedade é coletivista e o bem comum é o vetor de força que impulsa a evolução do povo de lá.
Essa pandemia, de um modo geral, está nos fazendo mostrar quem realmente somos e infelizmente, a julgar pelas ações de muitos, esses não são nada e não parecem evoluir nunca ou estão muito longe de alcançarem um estágio evolutivo que de fato os leve a patamares de luz e amor.
Também, a pandemia está nos mostrando que muitos fazem discursos bonitos sobre caridade e respeito ao próximo, mas que na prática, o que estamos vendo é uma realidade completamente diferente das palavras e muitos brasileiros estão mostrando as suas faces mais cruéis, onde o dito popular de que “farinha pouca, meu pirão primeiro”, dá o tom do comportamento deplorável desses seres que se dizem humanos.
Enquanto não houver uma conscientização real e um comprometimento com a vida e com o próximo, tão cedo essa pandemia estará perto do fim. E no Brasil, ela parece que irá perdurar por muito mais tempo do que no resto do mundo. Visto aqui de fora, o Brasil é um país maravilhoso; o melhor país do mundo. Entretanto, o Brasil não merece o povo que tem. Felizmente há milhões de exceções, as quais mantém acessa a chama da esperança. Ainda bem.
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