Fortalecido, Diogo Alexandre deve contar com 51 pré-candidatos a vereador em sua base; oposição sofre para fechar alianças.
Em busca de sua reeleição, o prefeito de Chã Grande, Diogo Alexandre (Avante), segue fortalecido e repetirá a chapa vencedora em 2016, tendo ao seu lado o vice-prefeito Sandro Advogado (Avante), formando assim uma chapa puramente do Avante. Na coligação majoritária, o prefeito também contará com o apoio de outros dois partidos, o Partido Liberal (PL), antigo PR, e o Progressistas (PP), o que demonstra a força política do atual prefeito para assegurar a reeleição.
O grupo político liderado por Diogo Alexandre deve apresentar 51 pré-candidatos a vereador, sendo 17 em cada um dos partidos, já que não existe mais a possibilidade de união de diferentes partidos. Com o fim da aliança para disputa proporcional — a votação para vereadores — cada partido lançará sua própria chapa nas candidaturas de vereadores, contando apenas com seus próprios votos.
Com muita naturalidade, Diogo Alexandre, em sua convenção, deve apresentar um palanque consolidado e nomes que brigarão voto a voto pelas 11 vagas na Câmara Municipal dos Vereadores. Diferentemente de Diogo, os opositores demonstram dificuldades em reunir pré-candidatos ao poder legislativo, que estejam dispostos a caminhar ao lado deles na disputa eleitoral.
Até o momento, o Partido dos Trabalhadores (PT), encabeçado pelo pré-candidato a prefeito Sérgio do Sindicato não apresentou pré-candidatos para a disputa pelas vagas na Câmara dos Vereadores. Com a dificuldade de construir este grupo político, Sérgio do Sindicato deve costurar um acordo com o Partido Democrático Trabalhista (PDT), liderado pela vereadora Danielle Alves, filha do ex-prefeito Daniel Alves. O PDT, inclusive, já apresenta pré-candidatos a vereador, mas não apontou nenhum nome para a corrida pela Prefeitura Municipal, assim indicando um acordo com o Sérgio do Sindicato.
Do outro lado, o pré-candidato a prefeito Elson Calazans pelo Partido Social Liberal (PSL) encontra dificuldades em compor um número, pelo menos, mínimo de pré-candidatos a vereador pelo PSL, evidenciando o impasse também em construir um grupo determinado a encarar as eleições sob sua liderança. Enfraquecidos e correndo contra o tempo, a união entre Sérgio do Sindicato e Elson Calazans começou a ser cogitada, inclusive, surgindo como única possibilidade da oposição disputar as eleições em Chã Grande.
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