A palavra Democracia, vem do Grego e significa “a soberania do povo, o poder do povo em controlar os seus governantes.” A democracia plena e de fato, é bem exercida em países como os Estados Unidos e Canadá, onde o voto é facultativo e o cidadão tem o DIREITO e não a OBRIGAÇÃO de exercer a sua cidadania através do voto.
Trazendo essa questão para o Brasil, que lições podemos aprender com esses países que vivem a democracia em sua plenitude? A resposta é simples e direta: O Brasil precisa tirar a obrigatoriedade do voto, para que os eleitores possam ter a opção de não votar, se assim desejarem, quando a qualidade dos candidatos não agradar, por exemplo.
Certa vez perguntaram a um ex-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, por qual motivo o voto ainda era obrigatório no Brasil. Ele simplesmente respondeu dizendo: “O Brasileiro ainda não sabe votar e, portanto, não está preparado para ter um sistema facultativo.” Será mesmo que o brasileiro não sabe votar? Prefiro me ater em dizer que o voto obrigatório acaba por forçar-nos a votar de maneira errada.
Tornando o voto facultativo, o sistema eleitoral brasileiro faria melhorar a qualidade dos candidatos, pois os mesmos teriam dois trabalhos para serem eleitos: primeiro, teriam que convencer o eleitor a sair de casa para votar e segundo, eles teriam que convencer o eleitor a votar neles.
Enquanto essa mudança importante não vem, o ELEITOR precisa se conscientizar de que o VOTO é a maior e melhor “arma” que um cidadão tem contra os maus gestores e contra essa roubalheira que assola o Brasil há séculos. O ELEITOR não deve tratar políticos como “deuses” e nem mesmo como “doutores.” Deus, só existe um. E doutor não é pronome de tratamento. E sim, título acadêmico que para ser usado, a pessoa deve ter defendido tese e a mesma ter sido aceita. POLÍTICO É UM FUNCIONÁRIO PÚBLICO COM PRAZO DE VALIDADE, cujo patrão é o cidadão.
Por fim, o ELEITOR precisa entender e se conscientizar de que, quando um candidato se pronuncia durante a campanha eleitoral, ele ou ela está participando de uma licitação pública através da apresentação de suas propostas. PROPOSTAS essas, que devem ser apresentadas de maneira clara e objetiva, visando sempre o bem comum e a boa fé na condução do bem público, do dinheiro público, e não se basear em falsas promessas.
Somente assim, iremos varrer os “coronéis” e as velhas “raposas” do mapa político do Brasil. Somente assim, o povo deixará de ser refém desses demagogos traidores do povo. E lembrem-se: Não basta saber votar! É preciso cobrar eficiência e transparência aos gestores, pois o verdadeiro dono de tudo é O POVO!
Comentários
Postar um comentário