O ano era 1976. Estudar em escola pública naquela época era um privilégio, pois a qualidade do ensino era muito boa e os professores eram muito bem remunerados. Havia respeito para com os mestres e a evasão escolar era muito baixa. Era um tempo em que aprendíamos a ler e escrever ainda no Pré-Escolar.
Havia aulas de Moral e Cívica, Organização Social e Política Brasileira (OSPB), Educação Artística e Ensino Religioso. Foi um período em que aprendemos sobre as nossas manifestações folclóricas e podíamos por elas em prática nas festas temáticas da escola. Tínhamos professores rigorosos e exigentes, os quais nos ensinavam com tamanho empenho, que passar de ano, não era tarefa fácil, pois só era aprovado quem realmente aprendia o conteúdo. Excelentes alunos saíram dessa época.
Mais de três décadas se passaram, desde então, e o que temos hoje, é um retrocesso sem freio no que foi um dia o ensino no Brasil. O que aconteceu com aquele ensino de outrora? Hoje, vemos alunos agredindo professores fisicamente, professores impedidos de reprovar aluno, sob alegação famigerada de que isso “constrange” o aluno. Isso tem resultado em uma formação de analfabetos funcionais; aqueles que sabem ler e escrever, mas infelizmente não sabem o que estão fazendo. Foi dessa forma que o Brasil conseguiu “diminuir” o analfabetismo, através de métodos de ensino oriundos da mente brilhante de Paulo Freire.
A grande questão é: Que futuro o Brasil terá, com essa geração? Que país teremos daqui a cinquenta anos? O que precisa ser feito?
Uma receita que sempre deu certo nos países desenvolvidos e que nunca falha, se chama: INVESTIMENTOS MACIÇOS NA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE. Não há outra saída!!! Nenhum país se desenvolve, enquanto o povo se mantém à margem da sociedade por não ter acesso a uma educação de qualidade.
Obviamente, que para se garantir uma educação de qualidade, é preciso que nossos professores guerreiros sejam muito bem capacitados e MUITO BEM REMUNERADOS. É preciso valorizar o professor, e esse, precisar estar sempre atualizado em suas funções. INVESTIMENTO! Esta é a saída. Um pacto pela educação de fato e que alcance todos os segmentos da sociedade brasileira e atenda a todos os recantos do país.
Um país que investe em educação como alicerce para crescer e base para tudo, esse país acaba por forjar pensadores e líderes e para que isso aconteça, será preciso de fato uma revolução no ensino, para que possamos salvar a tempo quem garantirá o futuro do Brasil: OS JOVENS.
Um país que investe em educação como alicerce para crescer e base para tudo, esse país acaba por forjar pensadores e líderes e para que isso aconteça, será preciso de fato uma revolução no ensino, para que possamos salvar a tempo quem garantirá o futuro do Brasil: OS JOVENS.
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