Deputado Waldemar Borges.
Prefeitura não cumpriu até agora exigência do CEF para conceder empréstimo ao Governo para a realização das obras.
O deputado estadual Waldemar Borges denunciou nesta quarta-feira (11), na tribuna da Assembleia Legislativa, que o Governo de Pernambuco pode perder o empréstimo contraído junto à Caixa Econômica Federal para obras de abastecimento d’água na cidade de Gravatá porque a Prefeitura ainda não cumpriu a exigência de constituir o Conselho Municipal de Saneamento. O parlamentar explicou que o empréstimo no valor de R$ 22,4 milhões já foi feito, o dinheiro está disponível, a licitação realizada e a empresa vencedora da licitação contratada, mas que se a obra não começar até o final de dezembro os recursos serão suspensos pela Caixa.
“A obra de ampliação da oferta d’água da Barragem de Amaraji pode ser iniciada imediatamente, só falta a Prefeitura da Cidade de Gravatá constituir o Conselho Municipal de Saneamento, que é uma exigência da Caixa. O prefeito, num gesto inacreditável de mesquinharia política, não pensando duas vezes em por em risco a solução de um problema que se abate sobre a cidade durante tantos anos, não constitui esse conselho. O recurso já disponibilizado não vai poder ser utilizado. Uma obra que praticamente iria resolver definitivamente o problema do abastecimento d’água de Gravatá”, disse indignado.
“Submeter 80 mil gravataenses e milhares de pernambucanos que vão à cidade a passeio a não ter o seu problema da falta d’água resolvido, por conta de uma mesquinharia política, é um comportamento inqualificável . Não há luta política que justifique um ato deste tipo. A Prefeitura não vai gastar um centavo com essa obra, que será toda feita com o empréstimo contraído pelo Governo do Estado”, ressaltou Borges.
Foto: Roberto Pereira Jr.
Ele acrescentou que o que se comenta na cidade é que o prefeito está esperando para constituir o conselho nos últimos dias de dezembro, quando não for mais possível iniciar a obra em tempo hábil. O deputado também relatou que já esteve no Ministério público para conversar sobre o caso e que a instituição também está preocupada com a situação.
Foto: Roberto Soares/Alepe
“Não seria a primeira vez que esse prefeito penalizaria a cidade com esse tipo de comportamento. No governo FHC ele impediu que Gravatá tivesse seu problema de saneamento resolvido através do Programa Alvorada e ainda recentemente não permitiu que o governo Paulo Câmara realizasse as obras de saneamento na Rua Sete de Setembro, prejudicando milhares de pessoas. Ele só pode odiar a cidade, porque além de não fazer nada pelo município, ainda impede quem quer fazer de realizar as melhorias necessárias “, concluiu.
Confira o Vídeo:
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