DOIS FUNCIONÁRIOS DE EMPRESA TRANSPORTADORA DE VALOR SÃO PRESOS APÓS TROCA DE DINHEIRO VERDADEIRO POR CÉDULAS FALSAS.
Polícia Federal/Divulgação
Notas iriam abastecer caixas
eletrônicos no Grande Recife, segundo a Polícia Federal. Foram
apreendidos R$ 40.080 em cédulas verdadeiras e R$ 4,6 mil em dinheiro
falso.
Dois funcionários de uma empresa de segurança privada que realiza transporte de valores foram presos pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de trocar notas verdadeiras de dinheiro por cédulas falsas que iriam abastecer caixas eletrônicos no Grande Recife. As prisões ocorreram nesta sexta-feira (6), quando foi deflagrada a Operação Dolos.
Os policiais federais também cumpriram mandados de busca e apreensão
nos bairros de San Martin, na Zona Oeste do Recife, e Peixinhos, em Olinda.
Nas casas dos suspeitos, foram apreendidos R$ 40.080 em notas
verdadeiras com lacre de instituições bancárias e moedas. Os nomes dos
dois presos e o da empresa onde trabalhavam não foram divulgados pela
PF.
PF apreendeu R$ 4,6 mil em notas falsas — Foto: Polícia Federal/Divulgação
A
investigação apontou que, nos dias 31 de outubro e 6 de novembro deste
ano, um conferente de dinheiro e o coordenador da tesouraria da empresa
pegaram o dinheiro sob custódia da empresa e trocaram por cédulas falsas
durante o processamento da quantia, de acordo com a PF. Filmagens do
sistema de segurança da empresa e relatórios registraram a ação da
dupla.
O
lote com as cédulas falsas foi interceptado pela empresa de segurança
privada antes de entrar em circulação através do abastecimento de caixas
eletrônicos. As notas falsas no valor de R$ 4,6 mil foram apresentadas à
Polícia Federal, que fez a apreensão das cédulas.
Após a
identificação dos suspeitos pela PF, a Justiça Federal expediu os
mandados de prisão preventiva e busca e apreensão. A dupla presa foi
levada para a Superintendência da Polícia Federal, no Bairro do Recife,
na área central da cidade.
No local, os dois presos foram autuados pelos crimes de guardar ou
colocar em circulação moeda falsa e furto qualificado com abuso de
confiança mediante concurso de duas ou mais pessoas. "Caso venham a ser
condenados, poderão pegar penas que variam de 3 a 20 anos de reclusão",
disse a PF em nota.
Após o exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML),
no Recife, os dois presos seguiram para uma audiência de custódia na
Justiça Federal.
Fonte: G1 PE
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