140 pessoas disseram 'sim' a seus pares nesta quarta-feira (18).
(Foto: Diogo Cavalcante)
Elisabete Dantas e Maciel Eduardo são de Igarassu. Hadassa Thifani e Alexandre Araújo moram em Olinda e Recife. Alexandre Araújo e Rosenilda Liberato vivem em Jaboatão dos Guararapes. O que esses três casais têm em comum? esperaram um bom tempo para se casarem. A espera foi finalizada nesta quarta-feira (18), com a celebração de um casamento coletivo no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Boa Vista, área central da capital.
A juíza Wilka Pinto Vilela, da 5ª Vara de Família do Recife, oficializou a união de 70 casais vindos da própria capital e de Olinda, Jaboatão e Igarassu - no caso desta última, um ônibus trouxe 54 igarassuenses (27 casais), ansiosos para dizerem ‘sim’ a seus respectivos pares. Como Elisabete e Maciel, juntos há 22 anos.
“Já estava mais do que na hora, né?”, brincou Maciel. “A gente tinha como meta se unir até o final deste ano, mas foi uma surpresa quando apareceu essa oportunidade, de participar de um casamento coletivo”, disse o homem. Para Elisabete, foi o cumprimento de uma promessa: “Nós já vivíamos juntos há muito tempo. Estou muito feliz”.
Moradores das cidades-irmãs de Pernambuco, Hadassa e Alexandre se conheceram há três anos. “Ele era mototáxi perto de onde eu trabalhava e me dava carona para a faculdade”, relembrou a olindense de 22 anos. Agora casados, irão morar juntos no Recife. “Ela estava muito ansiosa, mas quando cheguei aqui (à Alepe), também bateu a ansiedade. Sentir, ver a realização de algo que já planejamos há tanto tempo. Agora é só alegria”, afirmou Alexandre.
Elisabete e Maciel oficializaram o relacionamento de 22 anos. (Foto: Diogo Cavalcante
Alexandre e Rosenilda moram juntos em Barra de Jangada, em Jaboatão, e percorreram mais de 20 quilômetros para oficializar a relação. “É um privilégio. Um dia único na vida de um homem e de uma mulher. Agradeço a Deus pela oportunidade alcançada”, disse Rosenilda.
O casamento coletivo foi viabilizado por uma parceria da Alepe com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e a Secretaria Estadual de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas. “Essas parcerias são importantes porque levam cidadania à população”, destacou a juíza Wilka.
“Já fiz muitos casamentos coletivos, em shoppings, universidades, na praia de Fernando de Noronha. É sempre uma alegria contribuir para a felicidade desses casais. Muitos já viviam em união estável há muito tempo e não tinham condições financeiras de oficializar a união”, acrescentou a magistrada.
Para o presidente da Alepe, Eriberto Medeiros, o casamento coroa um ano excelente para a casa. “Ao longo de 2019, tivemos o Alepe Acolhe, que ajudou a inserir jovens no mercado de trabalho, o Alepe nos Municípios, que mostrou às pessoas como a casa funciona, quais os mecanismos de acompanhamento de atividades. Além do lançamento da TV Alepe. Foram muitos avanços”, pontuou.
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