Fonte: Diario de Pernambuco.
Um engenheiro e ex-funcionário do Google foi acusado nesta
terça-feira (27) de roubar informações secretas da divisão de veículos
autônomos da empresa de tecnologia para entregá-las à Uber.
Caso
seja declarado culpado das acusações, Anthony Levandowski pode ser
condenado a até dez anos de prisão e uma multa de 250 mil dólares,
segundo promotores federais que deram informações sobre o caso.
"Todos
nós temos o direito de mudar de emprego, nenhum de nós tem o direito de
pegar coisas no momento da saída", disse o promotor David Anderson em
um comunicado anunciando 33 acusações de roubo e tentativa de roubo de
segredos industriais. "Roubar não é inovar", acrescentou.
Levandowski,
de 39 anos, foi membro fundador do grupo que trabalhou no Waymo, o
projeto do Google dedicado ao desenvolvimento de tecnologia para os
chamados veículos autônomos, automóveis que podem circular sem a
necessidade de um condutor.
O acusado
trabalhava no projeto desde 2009 e esteve à frente da equipe de detecção
e classificação de luz, até que pediu demissão sem avisar o Google em
janeiro de 2016, segundo a acusação.
Depois demitir-se, o engenheiro montou a própria empresa, uma startup chamada Otto, que foi posteriormente adquirida pela Uber.
As
acusações de roubo surgiram num caso civil no qual o Waymo acusou a
Uber de roubar segredos industriais e que terminou com um acordo entre
as duas empresas no ano passado.
A Waymo diz
que a Uber conspirou com Levandowski para o engenheiro, de acordo com a
acusação apresentada nesta terça-feira, para acessar arquivos incluindo
diagramas de placas de circuito, instruções para instalar sistemas de
detecção e classificação de luz e um documento de controle interno.
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