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A
defesa do militar solicitava acesso ao inquérito policial militar
aberto no Brasil para investigar as circunstâncias em torno do crime de
tráfico internacional
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
AE.
O sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues foi preso com 39 kg de
cocaína na Espanha ao desembarcar de uma aeronave de apoio à comitiva do
presidente Jair Bolsonaro
A defesa do militar solicitava acesso ao inquérito policial militar
aberto no Brasil para investigar as circunstâncias em torno do crime de
tráfico internacional. Os autos são sigilosos. Na petição, o advogado
Carlos Alexandre Klomfahs solicita à Corte Militar a concessão de uma
liminar que determine o acesso aos documentos.
O ministro do Superior Tribunal Militar, no entanto, rejeitou a argumentação de que teria havido constrangimento ilegal. Argumentou, na decisão, que nos documentos anexados ao habeas corpus, não constava o requerimento à 2ª Auditoria de Brasília para acesso aos autos.
Ainda na audiência, o tenente-brigadeiro Baptista, da Aeronáutica, disse que os investigadores do Comando da Aeronáutica estão em contato com a Polícia Federal "para que não haja lacuna em nenhuma das direções".
O ministro do Superior Tribunal Militar, no entanto, rejeitou a argumentação de que teria havido constrangimento ilegal. Argumentou, na decisão, que nos documentos anexados ao habeas corpus, não constava o requerimento à 2ª Auditoria de Brasília para acesso aos autos.
Prisão
Rodrigues foi preso no dia 25 de junho ao desembarcar em Sevilha com o carregamento de droga. O segundo-sargento é comissário de bordo e fazia parte de uma equipe de 21 militares que prestava apoio à comitiva que acompanhou Bolsonaro na reunião do G-20, no Japão.
Além do inquérito policial militar, o militar é alvo de investigação
da Polícia Federal, aberta para apurar eventuais ligações de Rodrigues
com narcotraficantes e se houve prática de crimes que não fazem parte do
Código Penal Militar, como a associação para o tráfico, trafico
internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
Quando o sargento da FAB foi preso em Sevilha, o vice de Bolsonaro,
general Hamilton Mourão, então no exercício da Presidência, classificou o
militar como uma ‘mula qualificada’ - pela grande quantidade de drogas
transportada.Audiência
Na quarta-feira, 10, em audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados para tratar do caso, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse que não havia conhecimento da participação de outras pessoas. O envolvimento de terceiros é uma das suspeitas de investigadores.Ainda na audiência, o tenente-brigadeiro Baptista, da Aeronáutica, disse que os investigadores do Comando da Aeronáutica estão em contato com a Polícia Federal "para que não haja lacuna em nenhuma das direções".
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