A conta vai sofrer um reajuste que será publicado este sábado no Diário Oficial.
A população pernambucana deverá ficar atenta, a partir de agosto, à
conta de água e esgoto. Isso porque o processo de revisão tarifária da
Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) terá um reajuste de 6,72%
sobre as tarifas dos serviços de abastecimento de água e de coleta e
tratamento de esgotos sanitários, prestados pela Companhia. O valor
definido pela Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) foi confirmado à
reportagem da Folha de Pernambuco pelo diretor de regulação da Arpe, Frederico Maranhão.
Antes de entrar em vigor, o valor será publicado no Diário Oficial deste sábado, e só entra em vigor a partir do dia 12 de agosto. “A resolução será publicada no Diário Oficial, e ocasiona em uma conta ajustada para o consumidor, que terá um percentual de ajustamento no valor pago”, contou Frederico Maranhão.
O diretor da Arpe destaca ainda que a Compesa só vai passar a ter um faturamento integral da revisão tarifária a partir de 12 de setembro, onde até essa data parte do faturamento será proporcional entre o novo valor da tarifa, com o valor antigo cobrado. “A tarifa de 6,72% ela só vai ter efeito pleno para a compesa em 12 de setembro, porque em 12 de agosto ela começa a faturar com a nova tarifa, ela vai colocar um dia com a tarifa nova, e 29 dias com a tarifa antiga, e assim sucessivamente com o passar dos dias. Quando chegar 30 dias depois de 12 de agosto, o faturamento será pleno com o valor ajustado”, contou o diretor.
Com o a revisão a tarifa de água e saneamento paga pelo consumidor terá um valor de 6,72% mais cara, e Frederico Maranhão aponta que esse será um ganho para ambas as partes. “Isso é um processo que precisa de equilíbrio, a empresa precisa de resultado para prestar bons serviços, ela existe para ser remunerada adequadamente e o consumidor receber um bom serviço, esse é processo de ganho a ganho”, disse o diretor da Arpe.
Ainda de
acordo com Frederico, essa revisão tarifária corresponde ao ano de 2018,
onde no ano passado a Arpe concedeu um reajuste de 2,78%. Desde então, o
processo de revisão da tarifa não aconteceu devido a demora da Compesa
no fornecimento de algumas informações por mudanças no processo de envio
das mesmas. “Houve uma mudança de metodologia que teve uma certa
complexidade e são levantamentos de informações, onde estão localizados,
qual o índice de aproveitamento que tem, a qual subsistema está ligado,
se é fornecimento ou saneamento, e para cumprir essas informações a
Compesa teve um trabalho adicional. Algumas dessas informações tiveram
incoerências nas informações, e este estendimento do prazo foi muito em
função disso”, afirmou Maranhão.
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