Apesar de não ter seu nome citado em reunião, que contou também com a presença do governador de Minas, gestores fizeram críticas a medidas adotadas.
No final do encontro, foi divulgada a Carta do Recife, onde os governadores elencaram 11 pontos que consideram importantes para a retomada do desenvolvimento econômico dos estados nordestinos e a garantia dos serviços oferecidos à população.
“É uma carta em favor do Nordeste, mas em favor do Brasil também. Uma carta que coloca pontos fundamentais de atenção no âmbito federativo. Queremos mais diálogo, queremos condições de sentar à mesa”, disse, em entrevista, o governador Paulo Câmara (PSB).
A pauta do encontro abriu espaço para cobranças nas áreas da segurança pública, saúde, programas de assistência social, repatriação de impostos e liberação de empréstimos.
“O Nordeste é uma região que fez seu dever de casa e tem sido penalizado nos últimos anos pelo corte de crédito. Todos os estados da região são poucos endividados e não têm acesso ao crédito para investimentos, concluir obras, gerar emprego e renda em um momento em que o Brasil passa pela maior crise econômica da sua história”, ressaltou Câmara.
Em todos os discursos, os gestores demostraram indignação com as medidas adotadas pelo governo federal para a região. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), citou os cortes feitos no Bolsa Família, que, segundo ele, deixou de atender mais de 500 mil famílias e agora um novo anúncio reduz mais 300 mil. “Temos que reagir”, disse.
Sobre a privatização da Eletrobras e Chesf, a postura dos governadores foi ainda mais contundente. “Não se pode privatizar água, rio, num momento em que o Nordeste conseguiu a chegada das águas do São Francisco com a transposição”, disse Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba.
“O Nordeste está unido contra a privatização da Eletrobras e da Chesf e o estado de Minas Gerais está solidário conosco. Caso isso ocorra é a privatização do Rio São Francisco e da vazão da água e isso vai afetar milhares de famílias pernambucanas e nordestinas”, destacou Paulo Câmara.
Sobre a privatização da Eletrobras e Chesf, a postura dos governadores foi ainda mais contundente. “Não se pode privatizar água, rio, num momento em que o Nordeste conseguiu a chegada das águas do São Francisco com a transposição”, disse Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba.
“O Nordeste está unido contra a privatização da Eletrobras e da Chesf e o estado de Minas Gerais está solidário conosco. Caso isso ocorra é a privatização do Rio São Francisco e da vazão da água e isso vai afetar milhares de famílias pernambucanas e nordestinas”, destacou Paulo Câmara.
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