Um grupo de pesquisadores do Hospital Universitário de Psiquiatria em Zurique, na Suíça, recorreu ao uso da música junto à droga LSD e um inibidor dos seus efeitos para descobrir como o cérebro atua em situações e momentos considerados importantes para as pessoas. Publicado na revista Current Biology, o estudo dividiu 22 participantes em três grupos. No primeiro, foi utilizado placebo; no segundo, os voluntários tomaram LSD; já no terceiro foi usada uma combinação de LSD com cetanserina, droga antagonista dos receptores de serotonina. Além disso, as cobaias foram convidadas a ouvir uma série de músicas, enquanto os testes eram realizados.
Supervalorização de momentos: De acordo com a pesquisa, os participantes que estavam sob o efeito do LSD, que altera a percepção das pessoas, fazendo com que supervalorizem determinados momentos e situações, ao ouvirem músicas que não tinham significado nenhum para eles, foram influenciados pela droga.
"Agora sabemos que os receptores, neurotransmissores e regiões do cérebro estão envolvidos quando percebemos nosso ambiente tão significativa e relevantemente", observa Katrin Preller, líder da pesquisa. Contudo, o mesmo não aconteceu nos participantes que tomaram a droga com cetanserina. Eles foram capazes de atribuir um significado apenas às músicas que realmente lhes diziam algo, uma vez que a parte do cérebro responsável pelas emoções, memória e desejo, se manteve intacta. "Verificamos que a atribuição de significado pessoal e a sua modelação pelo LSD está mediada pelos receptores e pelas estruturas da linha média cortical, que também estão envolvidas de forma crucial na experiência de um sentido", acrescentou Preller.
LSD como fonte de prazer: Com as ressonâncias magnéticas também foi possível perceber que as células e regiões do cérebro estão envolvidas quando definimos um ambiente como significativo e relevante. De acordo com o estudo, pessoas com problemas psiquiátricos, que perdem a capacidade de atribuir relevância a momentos, podem encontrar no uso do LSD a oportunidade de ter prazer novamente. Para os pesquisadores, a forma de atuação da droga pode ser, no futuro, um importante passo para os tratamentos e terapias psiquiátricas, uma vez que ajuda a compreender melhor a atuação do cérebro.
Supervalorização de momentos: De acordo com a pesquisa, os participantes que estavam sob o efeito do LSD, que altera a percepção das pessoas, fazendo com que supervalorizem determinados momentos e situações, ao ouvirem músicas que não tinham significado nenhum para eles, foram influenciados pela droga.
"Agora sabemos que os receptores, neurotransmissores e regiões do cérebro estão envolvidos quando percebemos nosso ambiente tão significativa e relevantemente", observa Katrin Preller, líder da pesquisa. Contudo, o mesmo não aconteceu nos participantes que tomaram a droga com cetanserina. Eles foram capazes de atribuir um significado apenas às músicas que realmente lhes diziam algo, uma vez que a parte do cérebro responsável pelas emoções, memória e desejo, se manteve intacta. "Verificamos que a atribuição de significado pessoal e a sua modelação pelo LSD está mediada pelos receptores e pelas estruturas da linha média cortical, que também estão envolvidas de forma crucial na experiência de um sentido", acrescentou Preller.
LSD como fonte de prazer: Com as ressonâncias magnéticas também foi possível perceber que as células e regiões do cérebro estão envolvidas quando definimos um ambiente como significativo e relevante. De acordo com o estudo, pessoas com problemas psiquiátricos, que perdem a capacidade de atribuir relevância a momentos, podem encontrar no uso do LSD a oportunidade de ter prazer novamente. Para os pesquisadores, a forma de atuação da droga pode ser, no futuro, um importante passo para os tratamentos e terapias psiquiátricas, uma vez que ajuda a compreender melhor a atuação do cérebro.
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