O preço do litro de gasolina, vendido hoje por R$ 3,69 na média nacional, deve aumentar em 2017, segundo especialistas consultados pela BandNews FM. O reajuste é um reflexo direto da variação do preço do petróleo no mercado internacional, com cotação atual de R$ 186 por barril, maior valor em um ano e meio.
Em outubro do ano passado, a nova direção da Petrobras decidiu que o valor da gasolina seria reavaliado mensalmente e chegou a anunciar duas reduções. A gasolina e o diesel, porém, voltaram a ter alta em dezembro. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, argumenta que a petrolífera acompanha o preço do petróleo internacional: “Se ela (Petrobras) não faz isso, pode vir a ter prejuízos enormes e isso não é, como nós vimos, algo que possa ser saudável para a empresa”. O professor do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal Fluminense Luciano Losekann confirma a perspectiva de alta da gasolina. “Como teve elevação do preço do petróleo, a tendência é de novos aumentos do preço nos próximos meses”, diz. Em 2016, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) fez um acordo para reduzir a produção mundial em 3%, o que acaba elevando o preço. Isso também mexe com os preços dos combustíveis no Brasil, explica o diretor do Clube do Petróleo do Rio de Janeiro. Mauro Kahn cita ainda as incertezas no mercado mundial com a posse de Donald Trump nos Estados Unidos. A Petrobras determina o preço dos combustíveis para as distribuidoras, mas as recentes reduções não foram repassadas para o consumidor final, nos postos de combustíveis. Os sindicatos regionais alegam que a alta no preço do etanol impediu o corte.
Em outubro do ano passado, a nova direção da Petrobras decidiu que o valor da gasolina seria reavaliado mensalmente e chegou a anunciar duas reduções. A gasolina e o diesel, porém, voltaram a ter alta em dezembro. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, argumenta que a petrolífera acompanha o preço do petróleo internacional: “Se ela (Petrobras) não faz isso, pode vir a ter prejuízos enormes e isso não é, como nós vimos, algo que possa ser saudável para a empresa”. O professor do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal Fluminense Luciano Losekann confirma a perspectiva de alta da gasolina. “Como teve elevação do preço do petróleo, a tendência é de novos aumentos do preço nos próximos meses”, diz. Em 2016, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) fez um acordo para reduzir a produção mundial em 3%, o que acaba elevando o preço. Isso também mexe com os preços dos combustíveis no Brasil, explica o diretor do Clube do Petróleo do Rio de Janeiro. Mauro Kahn cita ainda as incertezas no mercado mundial com a posse de Donald Trump nos Estados Unidos. A Petrobras determina o preço dos combustíveis para as distribuidoras, mas as recentes reduções não foram repassadas para o consumidor final, nos postos de combustíveis. Os sindicatos regionais alegam que a alta no preço do etanol impediu o corte.
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